Árbitro assistente de vídeo: o que é? Para que serve?

As três letras mais controversas no esporte moderno são ‘V’, ‘A’ e ‘R’. Estas iniciais representam o árbitro assistente de vídeo, um sistema de arbitragem que auxilia na tomada de decisões das partidas.

A tecnologia já está presente nas principais competições nacionais, como o Brasileirão, a Copa do Brasil e a Supercopa Rei. Também é parte dos Campeonatos Europeus, Copas do Mundo e Copas América.

Mas para que serve o VAR no futebol, e de que maneira impacta os jogos? Leia este artigo para descobrir a resposta para essas perguntas e muito mais!

Vamos lá?

O que é VAR no futebol?

No futebol, utiliza-se o VAR (Video Assistant Referee, ou Árbitro Assistente de Vídeo em português), para revisar e corrigir decisões importantes da arbitragem em tempo real. O objetivo dessa tecnologia é reduzir erros em situações cruciais ao contar com a ajuda de diversas câmeras de alta definição no estádio.

Quem opera o sistema é uma equipe de juízes, que analisa as imagens e passa as observações ao árbitro principal em campo, que dá o veredito final. Assim, a ferramenta une recursos modernos e conhecimento especializado para otimizar as avaliações.

Como funciona o árbitro assistente de vídeo?

O VAR envolve três assistentes, cada um com papéis específicos: cobrir impedimentos, revisar decisões e monitorar as gravações. Todos mantêm comunicação constante com o juiz em campo.

O árbitro assistente de vídeo tem permissão para intervir apenas em situações específicas durante o jogo. Por exemplo, nunca haverá uma checagem de cartão amarelo, decisões sobre cobranças de falta ou escanteio, mesmo que esses eventos resultem em alterações no placar.

No entanto, todos os gols passam por uma inspeção pelo sistema e sua equipe. Caso ocorra uma infração, como impedimento, saída de bola ou falta da equipe atacante, o VAR pode recomendar ao juiz anular a marcação ou revisar a jogada em um monitor.

Utiliza-se o mesmo procedimento para pênaltis. Se uma possível violação na área passar despercebida pelo árbitro, a equipe realiza uma análise minuciosa e divulga sua conclusão.

Além disso, o VAR também intervém em incidentes relacionados a cartão vermelho (que o juiz forneceu ou não) e em casos de identidade equivocada, como a penalização do jogador errado.

Apesar de ser comum, nem sempre interrompem a partida para fazer uma análise. Se não houve infrações, pode-se anular uma ação rapidamente, mesmo enquanto os jogadores comemoram.

Para questões factuais, como bola fora, o árbitro assistente de vídeo informa aos oficiais em campo que não devem validar o lance. Já em decisões subjetivas, como toque de mão, a equipe recomenda uma reavaliação.

A decisão final, nestes casos, sempre cabe ao árbitro principal, que pode considerar a orientação ou não.

Agora que você já sabe o que é VAR no futebol e para que serve, vale conhecer a origem dessa tecnologia.

Quem inventou o VAR no futebol?

A Federação Holandesa de Futebol (KNVB) que inventou a videoarbitragem. A ideia surgiu em 2010 como parte de um projeto para encontrar uma maneira que auxiliasse os juízes em vereditos importantes.

Com o apoio da FIFA, os primeiros testes práticos ocorreram em 2012 em jogos não profissionais, mas a aprovação da tecnologia só aconteceu em 2016 pela International Football Association Board (IFAB), órgão responsável pelas regras do futebol.

A federação utilizou o videoárbitro oficialmente pela primeira vez na Copa das Confederações de 2017 e na edição de 2018 da Copa do Mundo, na Rússia.

Quando surgiu o VAR no futebol brasileiro?

O VAR estreou no futebol brasileiro em 2018, durante as quartas de final da Copa do Brasil. As primeiras partidas com essa ferramenta foram Santos x Cruzeiro, Corinthians x Chapecoense, Grêmio x Flamengo, e Bahia x Palmeiras. Em 2019, o Brasileirão Série A passou a utilizar em todos os jogos também.

Quais as polêmicas e o impacto do VAR?

O árbitro assistente de vídeo impactou significativamente o futebol, mas divide opiniões entre torcedores, atletas e especialistas.

O principal argumento a favor do uso do VAR para verificar decisões em campo é a sua capacidade de aumentar a precisão. No primeiro grande teste, durante a Copa do Mundo de 2018, a FIFA revelou que o sistema alcançou uma taxa de acerto de 99,3%, um número superior ao registro de 95% antes de sua implementação.

Além disso, um estudo da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, analisou mais de 800 partidas em 20 países, e verificou que a taxa de acerto dos juízes aumentou de 93% para 99% nas situações em que usaram a videoarbitragem.

Por outro lado, seu uso também gera controvérsias. O futebol é um esporte contínuo e as interferências constantes para checar as chamadas do juiz podem levar a partidas conflituosas e dispersas. Portanto, algumas pessoas acreditam que o VAR prejudica uma das principais características dos jogos, a fluidez.

O processo de tomar decisões era bem direto antes da aplicação da tecnologia. O árbitro em campo ficava no comando e tinha o auxílio de dois agentes e um quarto oficial. Vez ou outra, esses indivíduos discutiam, mas resolviam as decisões em poucos instantes.

Também há discussões devido às interpretações em lances, especialmente em casos de cartões vermelhos, pênaltis e anulações de gols. Muitos acreditam que, mesmo com a tecnologia, as decisões ainda dependem da análise humana, o que pode variar conforme o juiz responsável pela revisão.

O árbitro assistente de vídeo tem seus críticos, mas chegou para ficar. O avanço tecnológico e a experiência humana devem aprimorar o sistema, embora a avaliação dos benefícios em relação às desvantagens seja uma questão de opinião. 

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